Eu entendo suas reclamações e me coloco na balança da responsabilidade; busco pesos iguais. De um lado o encanto e prazeres e de outro todas as frustrações e dores. A balança mostra o peso desigual quando estamos longe. O peso maior deixa de ser do lado racional e passa para o lado emocional. Como então, achar equilíbrio? Creio que a solução pode estar na aquisição de uma balança daquelas antigas, trabalhadas manualmente. As balanças modernas têm muita precisão e fazem valer cada grão de nervosismo e dissabores. Sentimentos valem pela intensidade e não pelo peso material. Vamos cotar de maneira mais justa. O gostar vale dez vezes mais do que o aborrecimento e ponto final.
Um comentário:
O real valor... putz... acho que não existe.
Gostei do texto, ainda mais do final dele. Concordo 100%, tenho pensado muito nisso. O peso real das coisas. O que pesa horrores pra mim é um farelo na visão ácida de alguém.
Chega a ser obscena de tão crua que é a diferença de valores entre os seres humanos.
Dá vontade de jogar tudo pro alto, mas... quem somos nós pra julgar?
Nos basta sempre compreender (como cansa!) e, no máximo, tirar alguma lição de tudo isso.
Um beijo, fica com Deus
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