segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Meu contentamento
Em dias de grandeza, por ironia da vida descobri um contentamento no simples, no estar bem sem aparente motivo, só porque assim decidi que seria. O complicado mesmo foi descobrir que uma simples atitude interior pode ditar como será meu dia e minha vida.
A s grandes virtudes e feitos deixo para os deuses e deusas criados na imaginação humana, porque é lá e somente lá que eles habitam. No plano real, na hora do vamos ver o que conta mesmo é simplicidade de ação.
E como diz Lenine, enquanto o tempo acelera e pede pressa eu me recuso faço hora e vou na falsa. Porque acredito que viver dançando seja muita mais agradável do que viver lutando.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Para 2009
que vida
... seja longa e rápida, cheia de surpresas e mágoas, cheia de sabores e gritos, cheia de sonhos e mentiras, cheia de gemidos e lágrimas, cheia de indas e vindas, voltas e reviravoltas, revoltas e voltas... voltz... palavras de amor, bilhetes de despedidas, canções de amor, cartas de despedidas, lágrimas de amor, gritos de despedidas, gritos de alerta...que a vida seja breve e eterna... que a vida seja vida... c’est la vie...
*inacabado, como a vida deve ser.
... seja longa e rápida, cheia de surpresas e mágoas, cheia de sabores e gritos, cheia de sonhos e mentiras, cheia de gemidos e lágrimas, cheia de indas e vindas, voltas e reviravoltas, revoltas e voltas... voltz... palavras de amor, bilhetes de despedidas, canções de amor, cartas de despedidas, lágrimas de amor, gritos de despedidas, gritos de alerta...que a vida seja breve e eterna... que a vida seja vida... c’est la vie...
*inacabado, como a vida deve ser.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
caminho
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Sobre o início das férias
Campanhia toca, são 9:04 do meu primeiro e tão sonhado dia de férias de um ano digamos, complicadinho; eu com uma cochueira na pia da minha cozinha, levantei crente que enfim o encanador aparecera para me salvar de um possível afoganmento noturno. Abro a janela, e duas mulheres me chamam, eu sem desculpas, sigo até o portão, elas com a bíblia na mão, saias até o joelho, camisa abotoada até o pescoço e sol que ardia a pele e não permitia que eu ficasse quase de olhos abertos, tamanha a claridade. E com todo aquele papo ( particular da sua respectiva religião) sobre Deus e mais Deus com Jesus. Escuto, e quando elas iniciam as perguntas eu respondo com a maior educação. Mas, ao abrir minha humilde boca e lançar as minhas humildes opiniões elas - me agradecem e se vão. Me olham estranhas por não responder talvez o que elas gostariam de ouvir. Agradeço a mensagem trazida por elas.Entro e não consigo mais dormir, rolo de um lado prá outro da cama, resolvo levantar e aproveitar o sol, o dia...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Revisto
Das vontades, dos desejos, do que foi vivido e muito do que virá.Sobre esses estranhos jeitos que nos encantam sem que seja necessário explicações.O jeito que ele me olha é que me inspira e desgoverna. Um jeito que me conhece no derramado de dedos que convidam, arrepiam. De quando eu peço abraço quando ele quer me dar, mas faço tudo quase num contorcimento de dor, e ele acha bom eu ser intensa. E a voz sem sossego, o corpo pronto e quente sempre. E, se ele demorou tanto, nós sabemos: amor também precisa amadurecer ou maturar na arnica, feito remédio. Nunca tive muita impaciência na espera, ele sabe. Pude pular de galho em galho e ir embora quando meu coração não queria ficar. E, das vezes que quis ficar e não tive espaço, entendi. Funciona quase como o mesmo modo de quem faz ninho para um só passarinho, aquele todo especial. Mas eu exerci meu par de asas. E fui feliz com as paisagens que sobrevoei. Aí, quando eu menos esperava, ele chegou encompridando alegrias tão amenas, tão bestinhas. Fui compreendendo aquela falta de desespero. Eu achando graça na saudade. Eu perdendo o peso da lembrança só pra rir de tudo. Eu ficando leve. Eu sentindo sono logo na infância da noite. Porque meu coração estava, enfim, descansado. Eu achando bom meu coração pousar assim: decidido e destrambelhado.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
sobre o que se foi.
Cá estou com minhas estranhezas, mas sempre com as certezas.
Resolvi fazer um balanço do ano que está prestes a terminar e Digo: Uffa!, ano difícil, que custou a passar. Tantos trancos e barracos enfrentados, tantos poréns, ausências, correrias e mais um monte de adjetivos vividos.
Pensando bem, em tudo que agente vive e sente. Olhando pelo lado avesso de todos os ocorridos. Agradeço aos que me fizeram ver que sou mais forte do que pensei, me redescobri a cada palavra lida, a cada sentimento, a cada desencontro.No dia-a-dia, cansada da rotina que voava diante meus olhos, a superação diante da exaustão.
Não foi tão ruim assim, não é?
Revivi amigos, reeencotrei fragmentos de amizades que a vida um dia nos apresenta, e essa mesma vida nos afasta, aprendendo que o que entra, marca, registra, deixa seu legado, não há espaço, vazio, distância que faça ir embora, apenas adormece.
E volta, como flores e amores.
Provei de tudo um pouco do amargo ao doce, em questão de segundos. Supostamente havia perdido um amor, e sendo, me permiti viver sem pudores e frescores. quando nos permitimos é incrível as possibilidades que nos surgem. Outras sabores provei, sempre com aquele gosto que insistiu em ficar e hoje voltar..
Resolvi fazer um balanço do ano que está prestes a terminar e Digo: Uffa!, ano difícil, que custou a passar. Tantos trancos e barracos enfrentados, tantos poréns, ausências, correrias e mais um monte de adjetivos vividos.
Pensando bem, em tudo que agente vive e sente. Olhando pelo lado avesso de todos os ocorridos. Agradeço aos que me fizeram ver que sou mais forte do que pensei, me redescobri a cada palavra lida, a cada sentimento, a cada desencontro.No dia-a-dia, cansada da rotina que voava diante meus olhos, a superação diante da exaustão.
Não foi tão ruim assim, não é?
Revivi amigos, reeencotrei fragmentos de amizades que a vida um dia nos apresenta, e essa mesma vida nos afasta, aprendendo que o que entra, marca, registra, deixa seu legado, não há espaço, vazio, distância que faça ir embora, apenas adormece.
E volta, como flores e amores.
Provei de tudo um pouco do amargo ao doce, em questão de segundos. Supostamente havia perdido um amor, e sendo, me permiti viver sem pudores e frescores. quando nos permitimos é incrível as possibilidades que nos surgem. Outras sabores provei, sempre com aquele gosto que insistiu em ficar e hoje voltar..
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Desfeito o nó
Talvez ele não saiba que aquela dor que ele causou, calou os olhos dela violentamente por uns tempos.Isso não é crime, é carma: magoar alguém assim, dentro do melhor vestido, remover com lágrimas o rímel cuidadosamente passado, deixar tão descrente alguém que achava a vida mágica...
Talvez ele nem desconfie que quando ele disse eu vou embora e ela tudo bem, logo que se deram as costas, ela respirou fundo uma, duas, três vezes, colocou quatro gotas de floral de Bach embaixo da língua e se afundou na tristeza escutando Killing Me Softly da Roberta Flack e Como Vai Você? do Roberto Carlos.E que passou sete dias lendo Nietzsche revoltada com o “último homem” e discordando do “Pequeno Príncipe” de Exupéry. Entendeu perfeitamente o I CHING quando disse que não era favorável atravessar a grande água e foi dormir sem sono, meditando cura e mantrando plenitude nas caminhadas matinais que só fazia se houvesse chuva. (Mas tentou suicídio comendo o último pedaço de pizza de calabresa esquecida, desde aquele dia, dentro do forno apagado...Porque morrer de amor seria um exagero).
Talvez ele nem imagine que ela parou de sair com os amigos pra beber vinho em casa escondido, no café-da-manhã. E escreveu vinte e nove cartas sobre a raiva e nunca enviou porque era moça espiritualista e tinha que manter o discurso saudável do “isto também passará”.(Não mandou, mas depois da segunda garrafa de vinho às três da tarde, foi por um triz).
Talvez ele nunca saiba que ela mudou os móveis de lugar, mandou queimar o colchão que já conhecia tanto o peso dos dois, e deu pro morador de rua o edredom que testemunhara tantos abraços noturnos.Dormiu no chão, quis mudar de religião, leu Lacan e criticou Freud pelo seu processo lento e generalizador.Pensou em mudar de curso, de profissão, de cidade.Quis mudar de si, já que seu corpo era a casa de um só sentimento.Fez uma viagem, não quis conhecer ninguém, posou de antipática porque estava apática.Se escondeu da lua cheia, fez do seu quarto um campo de concentração e depois se mudou para sala.Trancou todas as portas pra não entrar qualquer ilusão.Por tanto tempo era ela e sua tristeza intransitiva.
O que ele também não sabe porque nem ela sabia, é que um dia ela acordaria assim, vazia daquele amor.A dor exaustiva de cabeceira havia cessado, deixada no fundo do poço.Parou de se alimentar daquela porção individual de desilusão e enterrou o passado num túmulo desconhecido, para que não houvesse a menor possibilidade de revisitá-lo.
(Ele quase soube disto quando pensou que ainda estava recente para ensaiar uma recaída,um flashback. Mas para ela, que só soube na hora do reencontro tão almejado,já era tarde.)
Havia criado um mantra: No momento em que me dei inteira, ele me deu as costas.Isso não pode continuar supervalorizando uma saudade.Ser uma mulher curada de um amor, dependendo das circunstâncias, pode ser melhor que ser uma mulher amada...por ele.
E o seu melhor vestido pedia uma nova chance e um rímel à prova dágua.
Talvez ele nem desconfie que quando ele disse eu vou embora e ela tudo bem, logo que se deram as costas, ela respirou fundo uma, duas, três vezes, colocou quatro gotas de floral de Bach embaixo da língua e se afundou na tristeza escutando Killing Me Softly da Roberta Flack e Como Vai Você? do Roberto Carlos.E que passou sete dias lendo Nietzsche revoltada com o “último homem” e discordando do “Pequeno Príncipe” de Exupéry. Entendeu perfeitamente o I CHING quando disse que não era favorável atravessar a grande água e foi dormir sem sono, meditando cura e mantrando plenitude nas caminhadas matinais que só fazia se houvesse chuva. (Mas tentou suicídio comendo o último pedaço de pizza de calabresa esquecida, desde aquele dia, dentro do forno apagado...Porque morrer de amor seria um exagero).
Talvez ele nem imagine que ela parou de sair com os amigos pra beber vinho em casa escondido, no café-da-manhã. E escreveu vinte e nove cartas sobre a raiva e nunca enviou porque era moça espiritualista e tinha que manter o discurso saudável do “isto também passará”.(Não mandou, mas depois da segunda garrafa de vinho às três da tarde, foi por um triz).
Talvez ele nunca saiba que ela mudou os móveis de lugar, mandou queimar o colchão que já conhecia tanto o peso dos dois, e deu pro morador de rua o edredom que testemunhara tantos abraços noturnos.Dormiu no chão, quis mudar de religião, leu Lacan e criticou Freud pelo seu processo lento e generalizador.Pensou em mudar de curso, de profissão, de cidade.Quis mudar de si, já que seu corpo era a casa de um só sentimento.Fez uma viagem, não quis conhecer ninguém, posou de antipática porque estava apática.Se escondeu da lua cheia, fez do seu quarto um campo de concentração e depois se mudou para sala.Trancou todas as portas pra não entrar qualquer ilusão.Por tanto tempo era ela e sua tristeza intransitiva.
O que ele também não sabe porque nem ela sabia, é que um dia ela acordaria assim, vazia daquele amor.A dor exaustiva de cabeceira havia cessado, deixada no fundo do poço.Parou de se alimentar daquela porção individual de desilusão e enterrou o passado num túmulo desconhecido, para que não houvesse a menor possibilidade de revisitá-lo.
(Ele quase soube disto quando pensou que ainda estava recente para ensaiar uma recaída,um flashback. Mas para ela, que só soube na hora do reencontro tão almejado,já era tarde.)
Havia criado um mantra: No momento em que me dei inteira, ele me deu as costas.Isso não pode continuar supervalorizando uma saudade.Ser uma mulher curada de um amor, dependendo das circunstâncias, pode ser melhor que ser uma mulher amada...por ele.
E o seu melhor vestido pedia uma nova chance e um rímel à prova dágua.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sobre anotações
VERBO SER
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.
Carlos Drummond de Andrade
Sobre lições
Em meio aos meus dramas pessoais,
eis que surge uma aluninha de 8 anos, que acabara de perder o pai.
Como?
Se jogando em frente a um caminhão.
Motivo?
um cara endividado, com tudo premeditado, onde até o seguro havia sido intencional, o qual isentava toda sua família das dívidas deixadas.
E ela, se dirige até onde eu estava, com o sorriso menos brilhantes como dos outros dias, vestia a correntinha com um medalhinha a qual o pai não tirava do corpo.
E disse: Tia Cacá, quero fazer uma tautagem você faz pra mim?
Eu, Claro que sim.
E ela - então escreve bem bonito aqui, me mostrando o bracinho - " Papai Te Amo" com um coração.
Meu chão cedeu, meus dramas desapareceram.
Peguei uma dessas canetinhas coloridas e fiz a "tatuagem" para ela.
Olhando pra mim, com um sorriso mais intenso, me agradeceu com um beijo forte, e saiu correndo com outras crianças.
Obrigado, eu digo a ela um pequeno grande coração, que me faz entender dia-a-dia, que a vida nos surpreende das mais variadas maneiras. E que devo sempre olhar menos para meu umbiguinho com situações as quais não me acrescentam em nada. E seguir com força para encarar tudo.
.
.
.
Finalizar uma tarde de domingo ao som da sua voz, me faz tão bem!!
eis que surge uma aluninha de 8 anos, que acabara de perder o pai.
Como?
Se jogando em frente a um caminhão.
Motivo?
um cara endividado, com tudo premeditado, onde até o seguro havia sido intencional, o qual isentava toda sua família das dívidas deixadas.
E ela, se dirige até onde eu estava, com o sorriso menos brilhantes como dos outros dias, vestia a correntinha com um medalhinha a qual o pai não tirava do corpo.
E disse: Tia Cacá, quero fazer uma tautagem você faz pra mim?
Eu, Claro que sim.
E ela - então escreve bem bonito aqui, me mostrando o bracinho - " Papai Te Amo" com um coração.
Meu chão cedeu, meus dramas desapareceram.
Peguei uma dessas canetinhas coloridas e fiz a "tatuagem" para ela.
Olhando pra mim, com um sorriso mais intenso, me agradeceu com um beijo forte, e saiu correndo com outras crianças.
Obrigado, eu digo a ela um pequeno grande coração, que me faz entender dia-a-dia, que a vida nos surpreende das mais variadas maneiras. E que devo sempre olhar menos para meu umbiguinho com situações as quais não me acrescentam em nada. E seguir com força para encarar tudo.
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Finalizar uma tarde de domingo ao som da sua voz, me faz tão bem!!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
sobre achismos
Fácil, super, mega, ultra fácil se refirir a sentimentos alheios sem que esteja em contato. Palavras vistas, jogadas, soltas, aleatórias, por aqui, por ai, não mostram olhares e corações disparados, acelerados ou calados.
Falo por mim, julgo por mim, olho por mim...
Eu amo, eu sei o que eu quero, sempre soube e luto pelo mesmo, independente de amores baratos ou paixões arrebatadores,me supero, como me reergui depois de ver que: "tatuagem unem pessoas", porque foi assim, meio que estupefada diante da foto que liguei e perguntei tendo como resposta - você quer falar sobre? Nada, nada além disso; e vieram os fatos as cenas explícitas de felicidades, e descobri que não era a única capaz de fazê-lo Feliz, que existem outras tantas possibilidades e pessoas.. O fato de saber que ele dissera que amara outra, saber que dormia, sorria, tocava e olhava para outra. Me corroeu por um tempo.
Me calei sem questionar a atitude dele, muito menos dela ( claro,dela jamais passou pela minha cabeça, não cabia a mim).SIlenciei. E dela mesmo sem conhecer sentia algo muito bom, gostava de trocar palavras e o abraço também sincero em esbarros pelo lugar mais lindo que já conheci.
Resolvi seguir em frente, afinal os dias não me permitiam que parasse, mesmo sem forças, contando os passos, segui. E quando meu coração encontrava-se em paz, tranquilo, as palavras dele voltaram. Assutei, mas confesso que sorri, meio assim de canto de boca, uma felicidade lá no fundinho..hesitei em corresponder, mas não resiti, minhas respostas sempre sem rodeios, simples sem o mesmo sentimento que um dia senti por ele, apenas carinho.De mansinho as palavras foram vindo com mais intensidade, sentiu ciúmes. claro! resolvi Viver a minha vida. Em palavras vistas ela dizia que sabia que eu estava 'rondando', mas, agora entendo que ela não sabia.Ele quis um novo contato, sem ela, eu permiti que acontecesse.Foi fantástico e estranho reencontrá-lo, tremia em revê-lo, o primeiro beijo foi difícil depois de tanto TUDO, aos poucos suas mãos enconstavam na minha, seus olhos entraram nos meus e me rendi ao meu desejo de fazer o que mais gostava - te encher de abraços- E os dias com ele, foram simples e intensos.Eu sem pretensão de voltar, ou algo do tipo apenas deixei que acontesse, as horas passaram, noite, dia e como todo bom sonho termina.Ele voltou para sua vida, e dias depois me liga dizendo: Que tudo o que passamos de nada significou, que ele iria seguir sua vida com ela, tudo isso dito ao lado dela.
Fiquei em choque, o telefone da minha mão caiu, lágrimas rolaram desinfreadamente, perdi a cor, avoz, o chão. A amiga que estava ao lado, e que me via atende-lo toda feliz e cheia de sorriso, estava sem entender e me agarrou com um abraço e um beijo.Tudo havia se desfeito.A pior coisa que me acontecera no ano, pior até de saber que havia me deixado por ela.Ser trocada, e saber que mesmo comigo ele ainda se inclinava para ela, meu corpo longe dele, meu coração junto a ele, sofri, sofri pra caralho, não digeri toda história ainda, ele vai e volta, aliás ele nunca se foi, o que nos liga não é qualquer sentimento proferido por ai. Simples dizer sem compreender. O que me liga a ele, depois de tantos trovões, raios e vendaval é AMOR, não qualquer amor visto, quisto. Amor de querer bem,amor que resiste, que não acaba,que mesmo em farrapos encontra forças para se reenguer que apenas tentou adormecer sem conseguir, ele pulsa aqui dentro, vivo, forte.É amor com ou sem ele.
Agora, resolveu voltar se é definitivo, não sei.Só quero que aconteça.Só quero nossa felicidade juntos ou não. Mas, voltamos a sonhar.
Falo por mim, julgo por mim, olho por mim...
Eu amo, eu sei o que eu quero, sempre soube e luto pelo mesmo, independente de amores baratos ou paixões arrebatadores,me supero, como me reergui depois de ver que: "tatuagem unem pessoas", porque foi assim, meio que estupefada diante da foto que liguei e perguntei tendo como resposta - você quer falar sobre? Nada, nada além disso; e vieram os fatos as cenas explícitas de felicidades, e descobri que não era a única capaz de fazê-lo Feliz, que existem outras tantas possibilidades e pessoas.. O fato de saber que ele dissera que amara outra, saber que dormia, sorria, tocava e olhava para outra. Me corroeu por um tempo.
Me calei sem questionar a atitude dele, muito menos dela ( claro,dela jamais passou pela minha cabeça, não cabia a mim).SIlenciei. E dela mesmo sem conhecer sentia algo muito bom, gostava de trocar palavras e o abraço também sincero em esbarros pelo lugar mais lindo que já conheci.
Resolvi seguir em frente, afinal os dias não me permitiam que parasse, mesmo sem forças, contando os passos, segui. E quando meu coração encontrava-se em paz, tranquilo, as palavras dele voltaram. Assutei, mas confesso que sorri, meio assim de canto de boca, uma felicidade lá no fundinho..hesitei em corresponder, mas não resiti, minhas respostas sempre sem rodeios, simples sem o mesmo sentimento que um dia senti por ele, apenas carinho.De mansinho as palavras foram vindo com mais intensidade, sentiu ciúmes. claro! resolvi Viver a minha vida. Em palavras vistas ela dizia que sabia que eu estava 'rondando', mas, agora entendo que ela não sabia.Ele quis um novo contato, sem ela, eu permiti que acontecesse.Foi fantástico e estranho reencontrá-lo, tremia em revê-lo, o primeiro beijo foi difícil depois de tanto TUDO, aos poucos suas mãos enconstavam na minha, seus olhos entraram nos meus e me rendi ao meu desejo de fazer o que mais gostava - te encher de abraços- E os dias com ele, foram simples e intensos.Eu sem pretensão de voltar, ou algo do tipo apenas deixei que acontesse, as horas passaram, noite, dia e como todo bom sonho termina.Ele voltou para sua vida, e dias depois me liga dizendo: Que tudo o que passamos de nada significou, que ele iria seguir sua vida com ela, tudo isso dito ao lado dela.
Fiquei em choque, o telefone da minha mão caiu, lágrimas rolaram desinfreadamente, perdi a cor, avoz, o chão. A amiga que estava ao lado, e que me via atende-lo toda feliz e cheia de sorriso, estava sem entender e me agarrou com um abraço e um beijo.Tudo havia se desfeito.A pior coisa que me acontecera no ano, pior até de saber que havia me deixado por ela.Ser trocada, e saber que mesmo comigo ele ainda se inclinava para ela, meu corpo longe dele, meu coração junto a ele, sofri, sofri pra caralho, não digeri toda história ainda, ele vai e volta, aliás ele nunca se foi, o que nos liga não é qualquer sentimento proferido por ai. Simples dizer sem compreender. O que me liga a ele, depois de tantos trovões, raios e vendaval é AMOR, não qualquer amor visto, quisto. Amor de querer bem,amor que resiste, que não acaba,que mesmo em farrapos encontra forças para se reenguer que apenas tentou adormecer sem conseguir, ele pulsa aqui dentro, vivo, forte.É amor com ou sem ele.
Agora, resolveu voltar se é definitivo, não sei.Só quero que aconteça.Só quero nossa felicidade juntos ou não. Mas, voltamos a sonhar.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
sobre o dia
Fazer todos os dias a mesma coisa?!
Rotina requer disciplina... nunca fui fã da mesmice!!!
Medo nenhum. É pavor mesmo....
de estar sempre no mesmo lugar, vem d’alma pedir mais!
Essa inquietude que paira em minha mente é a única rotina que constato no tal cotidiano.
Sou filha das águas, elemento agua. Fases sim! sou cíclica.
Mas, aqui estou eu tentando mirar para norte numa bússola que o centro é o meu coração.
Pego-me indo a direções de praias desertas, paraísos sonhados, castelos que construo.
Quem sabe o que se dá em mim, quem sabe o que será de nós, não quero entender, quero apenas sentir.
E no fundo tudo o que mais preciso é isso...
música pra alimentar, uma cachoeira pra lavar, cachaça pra ver o mundo rodar (rs) e papel e caneta pra não parar.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
.:ela:.
Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Só pra conversar
E perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que passou...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Memórias Pueris
I- Algumas vezes, quando somos crianças, nossas mães nos obrigam a acompanhá-las por suas obrigações. São aqueles passeios que não nos servem de nada: não é o zoológico, nem um parque, nem uma loja de brinquedos com direito a tudo o que quisermos. É só uma ida a um lugar chato, cheio de pessoas chatas, para fazer qualquer coisa chata e voltar para casa chateados.
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II- Desde pequena queria poder guardar comigo, bem apertado no peito, as coisas que eu queria ter pra sempre. Como fazia com a camisola da minha mãe quando ela ia trabalhar e eu ficava sozinha em casa. Doía, mas sempre tive a certeza de que ela voltaria.
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III- Luzes, cores, o cheiro do pinheiro definhando na sala escura e a alegria : o Natal chegara e eu fazia planos do tamanho dos meus seis anos. O que o velho Noel traria este ano?
- Papai Noel não existe! Exclamou meu primo.
- Existe sim! Bati o pé, decidida.
- Não existe!
- Existe!
- Não existe!
- Existe siiim! Quer ver? Ô Mãããe! O Edi(regi) falou que Papai Noel não existe. Fala pra ele que ele existe!
Houve silêncio.
- É verdade, Cá, papai Noel não existe...
Houve barulho.
Existir ou não existir não era a questão. A questão é que, naquele momento, eu tive que lidar com a dor da decepção, da mentira e da traição.
PS_ preparatório das fruturas tantas - decepções,mentiras e afins.
Sexta, hoje!
Depois do sono tranquilo, abri a janela e me deparei com um dia lindo!
uma brisa gelada,
Céu cinzento,
aquele friozinho pra ficar de pijama o dia todo.
Edredon
um bom som.
filme na Tevê.
Perfeito pra me entupir de besteiras e ficar fazendo tudo que gosto.
No meu quarto, no meu canto, no meu NOVO LAR.
Me permiti.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
e
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Minha vida , meus mortos, meus caminhos tortos..
Acordei como há tempos não acordava.
Abri os olhos sem saber como seria as minhas novas 24 horas.
Como estava sentindo o peso dos dias sob meus ombros, como podia fazer isso comigo mesma?.
Um grão de areia sentido como tonelada.
Eis que tudo se foi,
O leve voltou, ou foram minhas atitudes frente as minhas 24h que mudaram?
Os pensamentos são forças que nos movem, já sabíamos antes do The Secret, não?
Mas, como controlar nosso constante fluxo de pensamentos que nos invade, nos toma?
Busquei uma forma simples, mas que exige muito esforço, aliás constante.
É tentar anular a força de alguns pensamentos viciosos, alimentando pensamentos diametralmente opostos.
Pensou em algo que te deixou mal?
Imediatamente procure lembrar de algo que tenha te deixado muito feliz, ou de alguém,lugar, coisas que te façam bem - eu sempre lembro da rua onde eu brincava todas as tardes.
A ruminação de pensamentos tortos nos faz amargo,duros e carregamos e transpassamos as energias mais negativas.
Alimentar os sentidos também costuma funcionar.
Coisas simples como vestir uma roupa predileta, o perfume que traz boas recordações, ouvir músicas de tempos memoráveis,tomar aquele sorvete, são atitudes que costumam mudar o padrão vibracional de nossos pensamentos.
Agora se isso não funcionar minha querida: vá lavar um bom tanque de roupas sujas, arrumar a casa, olhar o próximo que certamente o cansaço há de vencer qualquer pensamento indesejado.
Eu, ainda prefiro alimentar os sentidos. Ontém voltando do estágio pude comtemplar um pôr do sol lindo, mesmo sentindo um cansaço físico absurdo.Me peguei em êxtase diante de tanta beleza.
assim, voltei pra casa com minha alma alimentada!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Cama de mãe
Resolveram dormir juntas, as duas na cama imensa.
O aperto no peito parecia saudade antecipada. Surpresa e impotência caminham juntas nessas horas. Sem combinar foram se chegando, vestindo pijamas e perplexidade. Mãe e filha, entranhas.
No escuro começaram a conversar coisas banais porque nada é mais reconfortante que a retomada do ritmo familiar. Os assuntos surgiam sem pompa nem cerimônia. Lembranças, casos, frivolidades, reflexões. Às vezes, davam-se as mãos ou brincavam com o cabelo da outra. Comentários politicamente incorretos, vida alheia, fofocas. Perguntas que estavam há muito guardadas foram feitas sem meias palavras. Histórias de quando era pequenas foram lembradas. Episódios inéditos foram revelados em meio a espantos e risos. Um carinho pelo já vivido foi tomando conta delas . Tinham tanta vida para trás que a idéia de interrupção ou ameaça era descabida. Muitas vezes tiveram vontade de chorar baixinho. Nessas horas abraçavam-se com braços e pernas como se fossem todas crianças. Revezaram-se nas histórias. Cada hora uma falava. Às vezes cochilavam, mas logo voltavam. Queriam estar juntas, alertas, inteiras. Bobagens, palhaçadas, piadas. Gargalhar no escuro é maravilhoso. De repente alguém gritava: Pára de empurrar! Seu pé tá gelado! ... Rir no escuro é fantástico. É libertador e revigorante. É experimentar soltura, coragem diante do abismo, uma força nova. Rir no escuro é uma espécie de acalanto. Um estardalhaço apaziguador. Quando rimos no escuro cantamos para a vida. E foi assim, que elas pegaram no sono, sorrindo. Acordaram serenadas. Eram fortes porque sabiam fortalecer-se.
Não foi a primeira vez nem seria a última que dormiram juntas na cama imensa. Dormiram juntas, emboladas, amparadas uma na outra toda vez que a vida bateu forte, toda vez que a dor foi indizível, toda vez que os silêncios e as palavras só podiam ser pronunciadas entre elas, toda vez que as certezas abaladas só seriam restauradas por elas, toda vez que as lembranças sagradas só poderiam ser compartilhadas com elas. Muitas vezes dormiram chorando, encolhidas, feridas. Nessas noites não falavam nada apenas certificavam-se de que não estavam sós. Outras vezes dormiram juntas porque estavam felizes demais e precisavam compartilhar.
Era um ritual. Era mais que velar febres ou mal estares. Era cuidar da alma, dos laços invisíveis, da história familiar. Era zelar pela união, pela sanidade, pela inequívoca cumplicidade do sangue, pela eloqüência das entranhas, pela integridade da memória, pelo sonho de continuidade.
As mulheres conseguem inventar espaços mágicos, círculos poderosos com fogueiras ancestrais, tendas vermelhas, varandas coloniais, salas de jantar, cadeiras de balanço. As mulheres buscam na troca, na proximidade e no amparo mútuo as saídas, as respostas, a cura. É um movimento evolucionário de proteção e resguardo. Nesses lugares são trocados segredos, sabedorias, senhas, mantras, orações, receitas, simpatias, vivências. Nessas horas elas são uma só. Coração, útero, alma. Buscam o feminino primordial, mítico. Buscando-se, encontram as mães, as avós, as filhas, as amigas, as deusas, a lua, a terra, a água. Amparando-se mantêm de pé toda uma linhagem e projetam-se no futuro para novas gerações.
A cama da mãe é um desses lugares. Tão simples, tão prosaico, tão próximo. As conversas ou os silêncios no escuro são celebrações generosas e redentoras. As gargalhadas, as tagarelices, os soluços, as angústias compartilhadas vão tecendo uma colcha fabulosa que envolve, protege, acalma. Acolher é um verbo da mulher; coisa de mãe, de filha, de amiga. Coisa de quem se desnuda, de quem gera, de quem sangra. Coisa de quem tem corpo feito para receber fluidos, sementes, vida. Coisa de quem incha, gesta, pare, amamenta. Coisa de quem ouve silêncios, lê olhares, sonha sinais, intui, pressente. Coisa de quem crê em romances, amolece de desejo, palpita de alegria. Coisa de quem acredita em juras, em sacramentos, em lealdades. Coisa de quem trabalha, cria, agrega, protege.
O aconchego e a cumplicidade, a compaixão e a ternura transformam qualquer espaço em templo seja ele caverna, manjedoura, cozinha, quarto de amiga, pátio de recreio, mesa de restaurante, banco de praça, casa de avó, cama de mãe.
O aperto no peito parecia saudade antecipada. Surpresa e impotência caminham juntas nessas horas. Sem combinar foram se chegando, vestindo pijamas e perplexidade. Mãe e filha, entranhas.
No escuro começaram a conversar coisas banais porque nada é mais reconfortante que a retomada do ritmo familiar. Os assuntos surgiam sem pompa nem cerimônia. Lembranças, casos, frivolidades, reflexões. Às vezes, davam-se as mãos ou brincavam com o cabelo da outra. Comentários politicamente incorretos, vida alheia, fofocas. Perguntas que estavam há muito guardadas foram feitas sem meias palavras. Histórias de quando era pequenas foram lembradas. Episódios inéditos foram revelados em meio a espantos e risos. Um carinho pelo já vivido foi tomando conta delas . Tinham tanta vida para trás que a idéia de interrupção ou ameaça era descabida. Muitas vezes tiveram vontade de chorar baixinho. Nessas horas abraçavam-se com braços e pernas como se fossem todas crianças. Revezaram-se nas histórias. Cada hora uma falava. Às vezes cochilavam, mas logo voltavam. Queriam estar juntas, alertas, inteiras. Bobagens, palhaçadas, piadas. Gargalhar no escuro é maravilhoso. De repente alguém gritava: Pára de empurrar! Seu pé tá gelado! ... Rir no escuro é fantástico. É libertador e revigorante. É experimentar soltura, coragem diante do abismo, uma força nova. Rir no escuro é uma espécie de acalanto. Um estardalhaço apaziguador. Quando rimos no escuro cantamos para a vida. E foi assim, que elas pegaram no sono, sorrindo. Acordaram serenadas. Eram fortes porque sabiam fortalecer-se.
Não foi a primeira vez nem seria a última que dormiram juntas na cama imensa. Dormiram juntas, emboladas, amparadas uma na outra toda vez que a vida bateu forte, toda vez que a dor foi indizível, toda vez que os silêncios e as palavras só podiam ser pronunciadas entre elas, toda vez que as certezas abaladas só seriam restauradas por elas, toda vez que as lembranças sagradas só poderiam ser compartilhadas com elas. Muitas vezes dormiram chorando, encolhidas, feridas. Nessas noites não falavam nada apenas certificavam-se de que não estavam sós. Outras vezes dormiram juntas porque estavam felizes demais e precisavam compartilhar.
Era um ritual. Era mais que velar febres ou mal estares. Era cuidar da alma, dos laços invisíveis, da história familiar. Era zelar pela união, pela sanidade, pela inequívoca cumplicidade do sangue, pela eloqüência das entranhas, pela integridade da memória, pelo sonho de continuidade.
As mulheres conseguem inventar espaços mágicos, círculos poderosos com fogueiras ancestrais, tendas vermelhas, varandas coloniais, salas de jantar, cadeiras de balanço. As mulheres buscam na troca, na proximidade e no amparo mútuo as saídas, as respostas, a cura. É um movimento evolucionário de proteção e resguardo. Nesses lugares são trocados segredos, sabedorias, senhas, mantras, orações, receitas, simpatias, vivências. Nessas horas elas são uma só. Coração, útero, alma. Buscam o feminino primordial, mítico. Buscando-se, encontram as mães, as avós, as filhas, as amigas, as deusas, a lua, a terra, a água. Amparando-se mantêm de pé toda uma linhagem e projetam-se no futuro para novas gerações.
A cama da mãe é um desses lugares. Tão simples, tão prosaico, tão próximo. As conversas ou os silêncios no escuro são celebrações generosas e redentoras. As gargalhadas, as tagarelices, os soluços, as angústias compartilhadas vão tecendo uma colcha fabulosa que envolve, protege, acalma. Acolher é um verbo da mulher; coisa de mãe, de filha, de amiga. Coisa de quem se desnuda, de quem gera, de quem sangra. Coisa de quem tem corpo feito para receber fluidos, sementes, vida. Coisa de quem incha, gesta, pare, amamenta. Coisa de quem ouve silêncios, lê olhares, sonha sinais, intui, pressente. Coisa de quem crê em romances, amolece de desejo, palpita de alegria. Coisa de quem acredita em juras, em sacramentos, em lealdades. Coisa de quem trabalha, cria, agrega, protege.
O aconchego e a cumplicidade, a compaixão e a ternura transformam qualquer espaço em templo seja ele caverna, manjedoura, cozinha, quarto de amiga, pátio de recreio, mesa de restaurante, banco de praça, casa de avó, cama de mãe.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
:.olhando com a alma.:
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
..Hoje.
Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme.
Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra.
As palavras podem sair de casa sem maquiagem.
Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar.
Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor.
O único requinte deve ser o sentimento.
É desnecessário tentar entender qualquer coisa.
Tentar solucionar qualquer problema.
Buscar salvamento para o quer que seja.
o que eu não entendo mais..
Suspiro..
e agora tento colocar em palavras alguns sentimentos que me tomaram por esses longos dias.
Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir. De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a idéia da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente amoroso. É o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas.
sábado, 11 de outubro de 2008
:. Feliz todos os dias das crianças .:
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
"o inesperado"
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Aqui..
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
...
A maior prova de que a caminhada se faz coletivamente é quando aparece alguém na sua vida, de repente, e te mostra novos horizontes, nunca imaginados... e você dá um passo mais além :)
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
...
A maior prova de que a caminhada se faz coletivamente é quando aparece alguém na sua vida, de repente, e te mostra novos horizontes, nunca imaginados... e você dá um passo mais além :)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
nem um segundo a mais..
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Forró de Caju
Vou
vou pregar na parede um pedaço de céu que você me mandou
Vou buscar outra constelação entre a noite que vaie o dia que vem
Eu canto, aqui,
eu olho daqui,
eu ando
Aqui, eu vivo
Canto, aqui,
eu grito
Aqui, eu sonho
Aqui, eu morro
Morro
Vou
vou riscar no meu braço
um pedaço de mar que você me deixou
E criar outra recordação do primeiro lugar que acordei pra te ver.
Eu canto, aqui, eu olho daqui, eu ando.
Aqui, eu vivo Canto,
aqui, eu grito
Aqui, eu sonho
Aqui, eu morro
Morro
terça-feira, 9 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
:. Em algum lugar sobre o ArcoÍris.:
"Algum dia eu vou desejar por uma estrela
Acordar onde as nuvens estão muito atrás de mim
Onde problemas derretem como balas de limão
Bem acima dos topos das chaminés é onde você me encontrará.."
.: o agora:.
Quando falamos do amanhã, diz um provérbio chinês,
“os deuses riem”.
Eles riem, creio eu, não porque nos acham ridículos, mas porque sabem que o futuro não é previsível. Assim não temos outra escolha senão viver “Um dia de cada vez”.
Posso condensar mais o foco deste Lema considerando uma hora de cada vez, ou mesmo um minuto de cada vez. Em cada pequeno progresso, a vida começa a ser não apenas suportável, mas preciosa.
Em qualquer momento, não importa o que esteja acontecendo, se eu me concentrar em estar exatamente aqui, exatamente agora, sei que estou bem.
“Não vos preocupeis com o dia de amanhã; o amanhã cuidará de si mesmo”.
3õ
3õ
A tempestade passa e nem sempre é um periodo de perdas... depois do susto agente percebe que algumas coisas ficaram... entre elas, a sensação de que tudo tinha que acontecer... por mais que agente nao entendesse e resistisse.. por mais que agente lutasse... elas tinham que acontecer... às vezes para que seguissemos nosso caminho... às vezes pra que tudo se acertasse... nessas horas alguns anjos atravessam nosso caminho... nos dão ombro... palavras... e uma terceira perna, porque com as duas agente nao conseguia mais se manter em pé... enfim...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
saudade de pé no chão!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
.:
"às vezes acredito em mim mas às vezes não
às vezes tiro o meu destino da minha mão
talvez eu corte o cabelo
talvez eu fique feliz
talvez eu perca a cabeça
talvez esqueça e cresça
sem você
talvez precise de colchão, talvez baste o chão
talvez no vigésimo andar, talvez no porão
talvez eu mate o que fui
talvez imite o que sou
talvez eu tema o que vem
talvez te ame ainda
sem você"
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
.
Refúgio-me neste louco lugar chamado mente,
esse lugar utópico e real,
ora feliz, ora angustiante.
Um lugar que me deixa triste outras vezes contente,
esse lugar sem mapa guia neste caminho errante.
È aqui que construo toda a minha verdade,
essa verdade inacreditável, irreal,
uma mentira que cresce na sua quente fogueira de vaidade,
e morre com a água cruel da sua louca ira.
Aqui, com os meus amigos imaginários
que faço a festa que me falta por fora.
e ainda que sem reais destinatários,
dou o amor que temos quando se chora.
Aqui sou criança ingénua, sem maldade.
Sou génio, sábio, guru um modelo.
Sou tudo o que nunca me acharam na verdade,
mas que aqui posso e consigo sê-lo.
E quando por fim me canso e adormeço,
tudo fica ainda mais real na ilusão.
A emoção é tão forte que todo eu estremeço,
e tudo florescede novo no meu coração.
Mas por fim, acordo.
Choro a mágoa de não ser real.
Procuro em mim uma força para viver.
Volto à verdade cruel de ser um errante mortal.
Esforço um sorriso que já ninguém consegue ver.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
nossa despedida
Nada havia a fazer.
Haviam sido vencidos pelas pequenas dificuldades da vida. Pela falta de sonhos. Pela desistência ao amor. Pela impossibilidade . Todos os planos, as juras de paixão, a intensidade do encontro inicial, haviam sido sombreados por algo mais forte: o vazio da distância, a realidade cotidiana, a demora em concretizar, a impaciência. Ela sempre tinha força pra superar, mas ele, afetuoso, carente, havia preferido abrir mão daquele tipo de amor, onde a distância, acredito, o fazia sofrer. À manhã, como convinha a melancolia daquele momento, a despedida para a retomada de mais um ano, a príncipio para ela, seria apenas mais uma despedida, mas com a certeza de que nos veríamos em muito breve, triste ter que ir, mas vidas diferentes, somos únicos e caminhamos com passos descompassados. O cenário era lindo, menos a despedida . Ele segurou suas mãos, olhou para aquele rosto que tantas vezes vira sorrir daquela forma que tanto o encantava, aquele sorriso despretencioso, onde agora só via imensa tristeza...Afastou o cabelo , tocou de leve sua face com as pontas dos dedos, deu um beijo em sua testa, sorriu e lhe disse adeus com os olhos... Ela compreendeu ..Ele virou as costas, seguiu devagar, como pra prolongar a despedida, sem coragem de partir , sabendo que pra trás ficaria alguns sonhos. Sentiu-se estranha.Podia a ver parada, entorpecida, com as lágrimas grossas e o choro baixinho , pra dentro de si , que era o jeito que ela tinha de sofrer, já pressentindo algo não tão bom assim...Seus olhos ardiam, seu coração pequeninho......Os dias, a chuva, os sorrisos, as promessas, uma vida juntos..E agora...Não cogitava os dias sem essa esperança, não se via sozinha sem ele...As lágrimas agora eram imensas, a dor, o vazio, a repentina solidão da ausência daquele moço engraçado e complicado que sabia amar...Os passos a distanciavam dessa vida que ela queria pra si...E que só podia ser com ele...
Mas, a vida prega peças..
E um dia essa moça se deu conta que não era a única capaz de fazê-lo feliz.
Existem outras..
possibilidades e pessoas!
Refez o caminho, com a saudade no peito, o coração pequenininho, mas seguiu.
Tomada a decisão dele, apenas respeitou sem dizer, sem questionar, mesmo com todo amor guardado, marcado.
O tempo se fez, e então, resolveu voltar-se pra antigas direções, um oi, saudade, lembrei de você, mensagens, palavras. Que me fizeram esquecer o vazio do passado que a decisão dele havia deixado. O encontro aconteceu com a mais absoluta delicadeza, como diz, Chico Buarque: Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
(...)
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
E em horas se desfez, o que havia sido refeito pelo desfeito.
Uma ligação!.. correndo, eu, sem saber o que estava por vir, atendi com o coração acelerado de alegria. E se desfez.
Me senti como um Edifício em pleno desabamento, ele tentou. a explicação o que fez sentir-me ainda mais em pedaços. Não era Ele, não o que eu conhecia, não aquele que me encantei, apaixonei, amei..
Como bom remédio, o Tempo!
E, as palavras voltaram,
.
de mansinho, com cheiro de paz, elas voltaram!
o que te compõe?
Das Pequenas Coisinhas E Manias Que Acumulei Na Minha Bagagem...( E Que Vou Levar Na Minha Viagem )
Engraçado como durante a vida da gente acontecem aqueles MOMENTOs de letras garrafais, aqueles SENTIMENTOS que superdimensionamos. Possivelmente, se perguntado, você responde:
Sou impulsiva, sou concentrada, sou emotiva, sou controlada
Sou dispersiva, sou inteligente, sou receptiva, sou carente
Sou tradicional, sou descontrolada, sou passional...
Sou paulista, sou brasileira, sou português
Enfim...
Temos grandes traços de personalidade, vivemos os momentos mais marcantes....
Mas pare para pensar:
você também num é feito de coisinhas pequenas, particularidades miúdas, gostos pessoais, manias, preferências ?
Isto tudo reunido, o micro e o macro mundo interior, fazem de você um SER único...
Trident de canela, jeans,camiseta branca,havainas, sorvete de amarena, tomar banho de chuva, ouvir música,beijar na boca, dormir com 4 travesseiros, primavera, yakssoba, esmalte incolor, bicicleta, Internet, ser ouvida, ouvir, escrever, ler, rir até chorar com os amigos, os amigos, DVD, gente estranha, casa de madeira, girassol, azul-cèu, céu azul, Jonny Deep, sábados, Audrey Audrey Tautou ,Bukowski , dormir até as 11 hs,G.G Bernal , viajar, Porto, por do sol, praia com vento, Akira Kuroisawa, lareira, amar quem me ama, minha família, Sean Connery, meus cachorros e os dos outros, Morgan Freeman, concluir uma tarefa com sucesso, nadar, alongar, cerveja gelada, andar descalça, dormir de meia, Thiago, As Pontes de Madison, Cramberries, Coldplay, Radiohead, Elvis Presley, pessoa inteligente e divertida, gente de cílios longos, O Retrato de Dorian Gray, bom humor, tagarelice, emotividade....E tanto mais, tanto mais....
E quais são as milhões de coisas que você acumulou e que te compõem ?
Engraçado como durante a vida da gente acontecem aqueles MOMENTOs de letras garrafais, aqueles SENTIMENTOS que superdimensionamos. Possivelmente, se perguntado, você responde:
Sou impulsiva, sou concentrada, sou emotiva, sou controlada
Sou dispersiva, sou inteligente, sou receptiva, sou carente
Sou tradicional, sou descontrolada, sou passional...
Sou paulista, sou brasileira, sou português
Enfim...
Temos grandes traços de personalidade, vivemos os momentos mais marcantes....
Mas pare para pensar:
você também num é feito de coisinhas pequenas, particularidades miúdas, gostos pessoais, manias, preferências ?
Isto tudo reunido, o micro e o macro mundo interior, fazem de você um SER único...
Trident de canela, jeans,camiseta branca,havainas, sorvete de amarena, tomar banho de chuva, ouvir música,beijar na boca, dormir com 4 travesseiros, primavera, yakssoba, esmalte incolor, bicicleta, Internet, ser ouvida, ouvir, escrever, ler, rir até chorar com os amigos, os amigos, DVD, gente estranha, casa de madeira, girassol, azul-cèu, céu azul, Jonny Deep, sábados, Audrey Audrey Tautou ,Bukowski , dormir até as 11 hs,G.G Bernal , viajar, Porto, por do sol, praia com vento, Akira Kuroisawa, lareira, amar quem me ama, minha família, Sean Connery, meus cachorros e os dos outros, Morgan Freeman, concluir uma tarefa com sucesso, nadar, alongar, cerveja gelada, andar descalça, dormir de meia, Thiago, As Pontes de Madison, Cramberries, Coldplay, Radiohead, Elvis Presley, pessoa inteligente e divertida, gente de cílios longos, O Retrato de Dorian Gray, bom humor, tagarelice, emotividade....E tanto mais, tanto mais....
E quais são as milhões de coisas que você acumulou e que te compõem ?
terça-feira, 19 de agosto de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Eu preciso..
"Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
E eu preciso dizer que eu te amo
Tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
sábado, 16 de agosto de 2008
um continum..
sentir-se em desamparo e afins é acordar para fora do próprio umbigo e perceber que você existe independentemente do outro e que o outro existe independentemente de você.
É o mesmo que ser atropelado ou tocar um instrumento desafinado.
É a certeza de que você terá que optar, cedo ou tarde, entre escolher ou morrer .
É o mesmo que ser atropelado ou tocar um instrumento desafinado.
É a certeza de que você terá que optar, cedo ou tarde, entre escolher ou morrer .
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o 'desamparo' é o aro que move a roda da vida.
.: O inevitável e o Opcional :.
Sofrer não deixa de ser uma maneira de sentir-se generoso porque somente quando sofre, o homem é capaz de soltar-se de si e mirar-se no outro.
Sofre-se sempre pelo outro, para o outro, por causa do outro.
São muitos os que escolhem sofrer para provar que amam.
- olha! me desprendi de mim por você. Me abandonei por ti..e infindáveis lamentações.
Sofre-se sempre pelo outro, para o outro, por causa do outro.
São muitos os que escolhem sofrer para provar que amam.
- olha! me desprendi de mim por você. Me abandonei por ti..e infindáveis lamentações.
Ao contrário, existem os que sofrem porque não conseguem amar , nem abandonar o outro ( mãe, pai, concha do mar, irmão, vidro vazio, amigo da onça, marido, esposa, rebentos, trabalho..). Quando isso acontece os sofredores ausentam-se de si para que o outro viva seu vazio, mesmo que seja ódio, raiva, ou qualquer sentimento que valha.
São tantos os que usam o sofrimento como salmoura para suas culpas ancestrais!
Sofrer é uma escolha como outra qualquer.O que se quer é amenizar a tombo, a dor do absurdo que é 'existir' e saber que as únicas coisas que existem realmente são aquelas que não podemos explicar.
Há os que bordam suas vidas com canetas multicoloridas, traçando, sentindo, agradecendo, construindo poentes, ensinando o alfabeto.. e há os que sofrem!
São tantos os que usam o sofrimento como salmoura para suas culpas ancestrais!
Sofrer é uma escolha como outra qualquer.O que se quer é amenizar a tombo, a dor do absurdo que é 'existir' e saber que as únicas coisas que existem realmente são aquelas que não podemos explicar.
Há os que bordam suas vidas com canetas multicoloridas, traçando, sentindo, agradecendo, construindo poentes, ensinando o alfabeto.. e há os que sofrem!
A exitência acontece no que criamos.E se não conseguirmos bordar vidas, traçar, sentir,etc..Sofremos!
O sofrimento é como uma capa de chuva: usamos todas às vezes que o tempo turva.( apesar de sabermos que ficaremos molhados do mesmo jeito). Dor, desespero,desamparo, medo. Quem nunca foi tragado por essas emoções que se interne no primeiro manicômio! Quem enfrenta essas'donas' dia e noite com rações superpoderosas do tipo " eu preciso que você me ame e preciso que você precise de mim" que corra para um divã mais próximo, por que como bem disse o poeta Drummond: " a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional"!.
O sofrimento é como uma capa de chuva: usamos todas às vezes que o tempo turva.( apesar de sabermos que ficaremos molhados do mesmo jeito). Dor, desespero,desamparo, medo. Quem nunca foi tragado por essas emoções que se interne no primeiro manicômio! Quem enfrenta essas'donas' dia e noite com rações superpoderosas do tipo " eu preciso que você me ame e preciso que você precise de mim" que corra para um divã mais próximo, por que como bem disse o poeta Drummond: " a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional"!.
E você,
sofre?
Por que?
sofre?
Por que?
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
..
Estão olhando pra você
Estão falando de você
A chuva é pra molhar você
A reza é pra salvar você
Cachorros latem pra você
Estão pensando em você
Cuidado com você
Cuidado!Cuidado!
Com você
Quem tem dinheiro te roubou
Quem tem amante te traiu
Se alguém partiu te abandonou
Se ela é puta, te pariu
Se não tem pai o filho é seu
Se alguém morreu a culpa é sua
O prazer é todo seu
Se você entra a casa é sua
Cuidado! Cuidado!
Com você!
Olha para os outros e se vê
Todos são espelhos pra você
Só para você a vida corre
Quando você dorme o mundo morre
Até você morrer
Até
Até
Você morrer!
Cuidado!Cuidado!
Com você!
Estão falando de você
A chuva é pra molhar você
A reza é pra salvar você
Cachorros latem pra você
Estão pensando em você
Cuidado com você
Cuidado!Cuidado!
Com você
Quem tem dinheiro te roubou
Quem tem amante te traiu
Se alguém partiu te abandonou
Se ela é puta, te pariu
Se não tem pai o filho é seu
Se alguém morreu a culpa é sua
O prazer é todo seu
Se você entra a casa é sua
Cuidado! Cuidado!
Com você!
Olha para os outros e se vê
Todos são espelhos pra você
Só para você a vida corre
Quando você dorme o mundo morre
Até você morrer
Até
Até
Você morrer!
Cuidado!Cuidado!
Com você!
.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
saudade..
Conversando com uma amigal sobre a distância, a saudade e a falta que fazem as amigas, me lembrei de quando tinha uns 11 anos e ficava sentada na calçada de azulejos vermelhos da casa de minha mãe pensando na vida adulta.
Me lembro perfeitamente de imaginar que faria muitas amigas na faculdade, e eu e elas teríamos namorados também amigos, e iríamos nos reunir todos os finais de semana, ou melhor, todos os dias da semana, algumas vezes em um bar, outras na casa de alguém, para fumar, beber algo forte e jantar alguma coisa legal.
Faríamos viagens juntos, as amigas e os namorados, de mochila, acampando em lugares com cachoeira, depois com praia e outras vezes com frio e montanha. Estaríamos sempre rindo, sem muitas preocupações, afinal de contas seríamos bem empregados, resolvidos, lindos e jovens.
Mas mesmo em meus planos mais felizes havia o dia em que cada uma das amigas teriam que se mudar, de um lugar pra outro, umas de bairro, outras de cidade, estado ou país, sempre por uma boa causa, uma proposta de emprego ou uma chance de mestrado.
Depois de cada uma em seu novo lugar haveriam as reuniões, onde todas aquelas amigas, agora ainda mais mulheres, se encontravam, fumavam, bebiam e riam bastante, contando sobre os filhos, o marido e a vida difícil de saudade.
Eu errei muito em minha previsão, os namorados nem sempre são amigos, às vezes nem se gostam, as mulheres não são só risos, as viagens não acontecem como a gente imagina, e algumas vezes nem acontecem de fato, as oportunidades de trabalho e estudo não são tantas e muito menos tão boa quanto gostaríamos, mas em uma coisa estava certa,
cada uma daquelas mulheres um dia diria tchau para viver sua vida sabe-se lá em que lugar do mapa.Eu já previa a distância quando ficava ali, sentada na calçada da casa de minha mãe, mas nunca imaginei como é difícil estar longe das amigas que fumam, bebem e riem a toa.
raras são elas.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
:.
piscando e mostrando língua,
esculpida pela vida.
Dou-lhe beijos de vida,na chegada ou despedida,com saliva e frase dita.
Dou-lhe beijos de vida,na chegada ou despedida,com saliva e frase dita.
Deixe-me ir ao amanhecer,sem temer.
Deixarei recado na palma da tua mão
e saudades sem razão.
Vou e volto, leve e em breve...
Nossa Licença..
sexta-feira, 25 de julho de 2008
:.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
o que deixa ser ou é real..
Corra atrás de seus sonhos
Procure agulhas no palheiro
O sol perdoa as nuvens
Voce é a minha neblina sagrada
Eu simplesmente não ligo se é real
Isso não vai mudar como eu me sinto.
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